Liberalismo é uma filosofia política, através dos pensamentos liberais contra o controle do Estado na vida dos indivíduos e na economia.
O liberalismo, não só visto como filosofia política, é chamado de doutrina político-econômica, pois se caracteriza pela liberdade de direito e de ação da sociedade, por meio da abertura e tolerância.
Isso significa que todo o interesse dos cidadãos era relacionado a liberdade cívica, econômica e a própria consciência de tais cidadãos.
O objetivo era, portanto, preservar a liberdade individual, política e econômica.
O liberalismo começou a ser desenvolvido por um grupo de pensadores na Europa, nos séculos XVII e XVIII. O pensamento liberal iniciou novas oportunidades no relacionamento entre homem e mundo, pelo fato da existência do espírito empreendedor e autônomo da burguesia.
Os burgueses agiam individualmente, tomando iniciativas no comércio, para que alcançassem resultados.
Foi a partir dessa ação que o liberalismo foi mobilizado, sendo que desse pensamento liberal surgiu a ideia que: os homens possuíam suas individualidades formadas antes de sua vida em sociedade.
Além da importância em criar uma imagem positiva dos cidadãos, o liberalismo defendia a igualdade entre todos, ou seja, perante a lei. Esse ponto era chamado de estado de direito, onde – pela liberdade instituída –, o homem precisa e tem de agir com bom senso, usando sua razão, para que houvesse a defesa das liberdades.
O liberalismo era a favor da livre concorrência (liberdade econômica) e contra os tipos de obrigações, individuais e coletivas, principalmente voltadas para as acusações das autoridades religiosas ou estatais.
Desse modo, a ideologia defendia a pouca participação do Estado na economia, ou seja, um governo limitado.
Sob o ponto de visa econômico, o liberalismo procurou estabelecer novos rumos, principalmente no fim do mercantilismo e no início do capitalismo.
O liberalismo econômico tem como ponto central a defesa da independência da economia, sem que qualquer meio a interfira.
O principal teórico do liberalismo econômico foi Adam Smith, que pregava que a acumulação de riquezas era feita através do trabalho livre, e não por atividades rural e comercial. O trabalho livre era exatamente sem a existência de intervenção ou regulação de qualquer agente.
A economia possuía, de acordo com Smith, uma “mão invisível”, que era seu próprio mecanismo de regulação e que promoveria os benefícios para a sociedade e a evolução.
O pensamento liberal, para tanto, via a livre concorrência e a lei da oferta e da procura como premissas.
O liberalismo político foi a inspiração para várias revoluções, entre as quais a Revolução Americana e Francesa. Essa doutrina era voltada para os direitos fundamentais que os indivíduos possuem: direito à vida, à liberdade e à felicidade.
Desse ponto, o Estado não deveria interferir e nem invadir esses direitos essenciais. Visava, assim, a transparência e os direitos individuais e civis. O liberalismo apoiava um governo democrático, com igualdade de lei e direitos para todos na sociedade.
O liberalismo social, ou também chamado de novo liberalismo, liberalismo radical ou liberalismo moderno, foi uma vertente do liberalismo voltada a liberdade individual, esse sendo seu objetivo principal.
Isso quer dizer que deveria existir a liberdade em relação aos comportamentos privados e das relações sociais do cidadão.
Os liberais apoiavam e defendiam os direitos humanos e a liberdade civil, com a colaboração recíproca das instituições, mas contra o uso da força na resolução de controvérsias na área política.
Vale comentar que no liberalismo social, o uso de drogas teria sua legalização.
Pode-se garantir que o liberalismo virou um movimento para limitar os poderes e funções do Estado, sendo que cada Estado possuiria seus poderes regulados por leis e normais, e deveriam estar subordinados a elas.
A queda do liberalismo aconteceu por conta de suas próprias ideias e da falta de consciência sobre as consequências que trariam sobre a baixa presença do Estado em sua relação com a economia.
Como o Estado não tinha direito de intervir em um relacionamento empregado/patrão, muitos casos de desigualdade social e do próprio abuso de poder surgiram.
Com o surgimento do capital (a nova forma de propriedade), o trabalho foi considerado uma mercadoria, ou seja, ficaria submetido à lei da oferta e da procura. O preço por ele não era acordado de forma a pensar no sustento do trabalhador (e consequentemente da família dele). Isso fez com que muitas famílias enfrentassem a fome, sem qualquer auxílio, já que o trabalho – visto como mercadoria – não fora “vendido”.
Quem conseguia esse feito (trabalho) era sujeito a chegar aos limites da própria condição humana, atingindo o limite de sua capacidade (mão-de-obra).
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