Mitologia nórdica é uma expressão. Mitologia é um substantivo feminino que vem do Grego mythós, que significa atualmente “lenda, relato imaginário”.
Já nórdica é um substantivo e adjetivo feminino com origem na palavra “norte”, que vem do Germânico nurtha-, que possivelmente veio do Indo-Europeu ner-, que quer dizer “esquerda”.
O significado de Mitologia nórdica faz referência ao conjunto de lendas, crenças e mitos que pertencem aos chamados povos escandinavos, ou seja, são narrativas que se espalharam pelos países da Escandinávia e que marcaram a Era dos Vikings, região que atualmente compreende a Suécia, Noruega, Finlândia, Dinamarca e Islândia, em especial.
A origem da mitologia nórdica, na realidade, é de muito antes do surgimento dos Vikings, pois de início ela era transmitida oralmente. Contudo, a partir do século XIII é que muitos registros começaram a ser feitos.
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Um dos historiadores que se popularizou por reunir as principais histórias sobre a mitologia foi Snorri Sturluson, sendo responsável pela publicação das Eddas – conhecidas coleções de poesias que trazem relatos das lendas dos povos escandinavos antigos.
Da mesma maneira que as mitologias romana, grega e egípcia, a mitologia nórdica – que também pode ser chamada de mitologia germânica – traz histórias que reúnem um leque de personagens imaginários, incluindo seus deuses, monstros, feiticeiros, heróis e outras criaturas dentro de narrativas capazes (ou como tentativa) de explicar a origem do Universo e dos próprios seres humanos.
Uma diferença entre a mitologia nórdica das outras mitologias citadas é que nela os deuses não são imortais, isto é, eles não possuem vida eterna. Assim como os seres humanos, eles podem acabar morrendo.
Para a mitologia nórdica, há a crença de que existem nove mundos distintos, sendo eles:
Uma ponte parecida com um arco-íris, chamada de Bifrost, serve de ligação entre Asgard e Midgard.
Esses nove mundos são unidos pela Yggdrasil, a Árvore da Vida.
As divindades nórdicas eram separadas em dois grupos:
O grupo dos Aesir era liderado por Odin e frequentemente entrava em conflito com o clã dos Vanir, mesmo que este último não fosse interessado em guerras.
Para garantir a paz, certos Vanir se tornaram reféns dos deuses guerreiros. Tais divindades se apaixonavam, traíam, casavam e se separavam, assim como vários outros comportamentos humanos, mas sem apresentar traumas.
Muitos deuses não sabiam quem era seu pai ou possuíam nove mães; outros eram cegos ou não possuíam olhos. Já outras divindades não tinham braço ou apresentavam um rosto desfigurado.
Entre os deuses mais famosos da mitologia nórdica, destacam-se:
É o pai dos deuses e foi um guerreiro antes de se tornar uma divindade. De acordo com a mitologia, Odin sacrificou um de seus olhos e ficou pendurado de cabeça para baixo na Yggdrasil para obter conhecimento a fim de se tornar um deus.
Guerreiro, lutou bastante contra os gigantes de gelo. Sua arma é um martelo mágico de extremo poder chamado Mjölnir.
Loki é um grande causador de confusões entre os outros deuses, por isso é sempre lembrado por ser controverso e gostar do caos. Embora pareça ter uma natureza maligna, Loki auxilia no equilíbrio do mundo dos deuses e foi fundamental em várias batalhas.
É vista também como protetora da família e das mães.
Dentro da mitologia nórdica, alguns detalhes eram extremamente importantes para as narrativas, como é o caso de:
É uma narrativa onde acontece o fim de todas as criaturas, incluindo os deuses, humanos, monstros, gigantes, entre outros.
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