Sofismo ou sofisma (esta segunda forma é a encontrada nos dicionários, incluídos os dicionários de filosofia) é uma palavra de origem grega -- sóphisma -- cujo significado é “fazer raciocínios capciosos”.
Sofismo é um raciocínio caviloso, capcioso, argumento ou união de argumentos que pretende conduzir a conclusões desagradáveis ou paradoxais; o sofismo é a retórica ou o pensamento de má-fé que procura induzir ao erro; é um argumento falacioso criado com a intenção de enganar; é o raciocínio que têm aparente sentido e/ou lógica; apenas aparência de verdade.
Uma definição paralela de sofismo é a ideia de unir premissas verdadeiras para alcançar uma conclusão ilógica ou irreal através da arte da retórica.
De acordo com o dicionário de filosofia, o uso da palavra sofismo é bastante vasto, indo desde os argumentos duplos até os paradoxos.
Na linguagem popular, o significado de sofismo é:
A falácia é definida por Pedro Hispano como “a idoneidade fazendo crer que é aquilo que não é, mediante alguma visão fantástica” e “aparência sem existência”. Falácia e sofismo são palavras que podem ser usadas como sinônimas. Dentro da história da filosofia, porém, ambos os conceitos têm caminhos diferentes.
Paralogismo também designa um raciocínio falso, porém, com a diferença de ser feito de boa-fé.
Silogismo, em sua origem, tinha o significado de cálculo. Para Platão, silogismo era raciocínio em geral; para Aristóteles, o silogismo se referia a um raciocínio dedutivo perfeito. Neste sentido, silogismo e sofismo têm sentidos contrários.
De acordo com Aristóteles, sofística é a sabedoria que é apenas aparente, mas não real; é a habilidade de criar argumentos enganosos, capciosos. Já de acordo com Bréhier, a sofística é uma forma de ensinar e não tem sentido pejorativo.
A palavra sofista vem também do grego, mas em sua origem está o significado de “sabedoria” ou “sábio”, sem o sentido pejorativo.
A história dos sofistas é pouco conhecida, pois só se conhecem relatos escritos por seus inimigos. Segundo afirmam filósofos como Platão e Aristóteles, o sofista é um impostor, um demagogo. Porém, desde o final do século XIX, os historiadores têm considerado que os sofistas, na verdade, foram os fundadores da pedagogia, os mestres da arte da educação. Os sofistas se diferenciavam dos filósofos pois eram os responsáveis pela transmissão do conhecimento.
Portanto, os sofistas foram os primeiros professores pagos da história da educação; criaram inimizades com os aristocratas, que os acusavam de vender sua sophia (conhecimento) a qualquer um que pudesse pagar. O conhecimento “vendido” pelos sofistas era principalmente o da retórica; na Grécia antiga, não havia advogados; tanto a defesa quanto a acusação eram feitas pelos próprios cidadãos envolvidos; quando a arte da palavra passa a ser ensinada a qualquer pessoa que possa pagar, a aristocracia (que antes monopolizava o conhecimento da retórica) vê na figura do sofista um inimigo de seus interesses (vale lembrar que os filósofos, como Platão e Aristóteles, faziam parte da aristocracia ateniense).
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